O futuro do turismo em Portugal está a ser redefinido por uma tríade de exigências que moldam a decisão do consumidor moderno: sustentabilidade, cibersegurança e uma experiência de cliente hiper-personalizada.
Longe de serem tendências isoladas, estes três pilares constituem a nova base sobre a qual as empresas do setor terão de construir a sua proposta de valor para se manterem relevantes e competitivas.
Esta transformação é confirmada pela análise da Stratesys, uma multinacional tecnológica que acompanha de perto a evolução do setor. A sua visão aponta para um mercado onde a confiança e a responsabilidade são tão importantes quanto o preço. Como afirma Tiago Lopes Duarte, partner da Stratesys em Portugal, “num ambiente cada vez mais competitivo e em mudança, apostar nestas três áreas estratégicas será fundamental para que as empresas turísticas mantenham a sua liderança”.
Os 3 pilares que definem o Futuro do Turismo em Portugal:
1. Sustentabilidade no Turismo: mais do que uma Vantagem, um Valor
A sustentabilidade deixou de ser um nicho para se tornar uma exigência central, impulsionada tanto por consumidores – com a Geração Z na liderança – como por investidores. A procura por práticas responsáveis, que vão desde a redução da pegada de carbono e a gestão eficiente de recursos até ao apoio às comunidades locais, é hoje um fator decisivo na escolha de um hotel ou serviço turístico. As empresas que ignorarem esta realidade arriscam-se a perder uma fatia crucial do mercado.
Esta aposta traduz-se em benefícios tangíveis que vão além da imagem corporativa. Nas palavras de Carles Sirera, partner da indústria de Viagens, Hotelaria e Turismo da Stratesys, “a sustentabilidade não é apenas uma vantagem competitiva, mas também uma fonte de valor a longo prazo. As empresas que apostarem nisso poderão atrair clientes mais fiéis e ter acesso a incentivos fiscais e financiamento verde, melhorando o seu lucro“.
2. Cibersegurança no turismo: o alicerce da Confiança Digital
Com a digitalização massiva das reservas, pagamentos e comunicação com o cliente, a cibersegurança no turismo tornou-se um pilar não negociável. Cada transação online e cada check-in digital representam pontos de vulnerabilidade que podem ser explorados por cibercriminosos para comprometer dados pessoais e financeiros.
A proteção desta informação já não é apenas uma obrigação legal ao abrigo do RGPD, mas sim a base da confiança digital. Uma única falha de segurança pode causar danos reputacionais irreparáveis e afastar clientes de forma permanente.
3. Hiper-Personalização: a Experiência como fator decisivo
A era das experiências genéricas terminou. O viajante moderno procura propostas únicas, ágeis e perfeitamente alinhadas com as suas preferências individuais. A tecnologia é a grande aliada nesta missão. Ferramentas de Inteligência Artificial, automação e análise de dados permitem que as empresas turísticas passem de uma postura reativa para uma abordagem proativa. A análise de dados em tempo real possibilita antecipar necessidades, sugerir atividades personalizadas e otimizar cada ponto de contacto, desde a pesquisa inicial até ao pós-viagem.
É neste cruzamento que a tecnologia cria um valor inestimável, transformando dados em experiências memoráveis. Como reforça Tiago Lopes Duarte, “na Stratesys ajudamos os nossos clientes do setor turístico a alinhar inovação tecnológica com sustentabilidade e segurança, criando experiências digitais que conquistam e fidelizam o cliente”.
Conclusão
O futuro do turismo em Portugal, segundo a Stratesys, será liderado pelas empresas que conseguirem integrar harmoniosamente a sustentabilidade, a cibersegurança e a personalização na sua operação. Estes três pilares não são silos independentes, mas sim elementos interligados de uma mesma estratégia focada em construir um relacionamento de valor e confiança com um novo perfil de viajante: mais consciente, mais digital e mais exigente. A adaptação não é uma opção, mas sim a única via para o sucesso duradouro.
Outros artigos interessantes: