De acordo com uma análise da Kaspersky, o Minecraft é o jogo mais visado pelos atacantes, que têm o objetivo de obter dados pessoais dos jogadores.
Os cibercriminosos estão a intensificar os ataques a utilizadores de videojogos, com o propósito de aceder a dados pessoais. Os ataques lançados incluem vulnerabilidades da Web, ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), extração de criptomoedas e campanhas complexas de Trojans ou de phishing.
Os dados recolhidos pela Kaspersky para a realização de um estudo neste âmbito indicam que, entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, existiram mais de quatro milhões de tentativas suspeitas, com o objetivo de levar ao descarregamento de mais de 30 mil ficheiros. De acordo com a empresa que opera no ramo da cibersegurança, mais de 192 mil utilizadores viram-se afetados.
De entre os vários jogos na mira destes criminosos, o Minecraft surge como o alvo preferido, coincidente com mais de 7 em cada 10 alertas, em média. Deste modo, afetaram mais de 130 mil utilizadores no período em análise.
Segue-se o Roblox, com mais de 20% dos casos (30 mil visados). O Counter-Strike: Global Offensive (4,78%), o PUBG (2,85%), Hogwarts Legacy (0,60%), DOTA 2 (0,45%) e League of Legends (0,31%) também estiveram entre os jogos mais vezes sujeitos a ciber-ameaças.
Em causa estão ficheiros que, em quase 90% dos casos, correspondem a um software indesejado. Não sendo intrinsecamente prejudiciais, são capazes de descarregar programas maliciosos